« Pode-se enganar a todos por pouco tempo, pode-se enganar alguns o tempo todo, mas não se pode enganar a todos o tempo todo. » J. F. Kennedy

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Religião - O melhor mito de sempre

 “Eu tenho que vos dizer a verdade, amigos, tenho mesmo que dizer a verdade. Quando se trata de tretas, a maior conversa fiada de todos os tempos, vocês têm que tremer um pouco e concordar, o maior campeão de todos os tempos no que diz respeito a falsas promessas e exageros é a Religião. Pensem um pouco. A Religião definitivamente convenceu as pessoas que existe um homem invisível, que mora nos céus, que vigia tudo o que tu fazes, todos os minutos do teu dia, e o homem invisível tem uma lista especial de 10 coisas que ele não quer que tu faças, e se tu fizeres quaisquer dessas 10 coisas, ele tem um lugar especial para ti, cheio de fogo, fumaça, queimaduras, torturas e sofrimento,  no qual vais viver, sofrer, gritar, arder, sufocar e chorar para todo o sempre até ao fim da eternidade! Mas ele ama-te... Ele ama-te e precisa de DINHEIRO! Ele precisa sempre de dinheiro.
Ele é todo-poderoso, sabe de tudo e tem de tudo, mas de alguma forma...precisa de dinheiro!
A Religião lida com milhares de milhões de dólares, não pagam impostos e precisam sempre de um pouco mais. Agora, contem-me uma maior treta que essa... Holy shit! (merda sagrada)”

George Carlin
Um dos maiores comediantes de sempre

Desde o ano 10 000 A.C. a história abunda em pinturas e escrituras que refletem o respeito e a adoração dos povos pelo sol. E é simples entender o porquê, com o seu aparecimento todas as manhãs trazendo a visão, calor, segurança e salvando o homem do frio e do breu da noite repleta de predadores.
Sem ele, todas as culturas perceberam que não haveriam colheitas nem vida no planeta. Esta realidade fez do sol o objecto mais adorado de todos. Todavia, os povos estavam também muito atentos às estrelas, estas, formavam padrões que lhes permitiu reconhecer e antecipar eventos que ocorrem de tempos a tempos, tais como eclipses e luas cheias. Catalogaram grupos celestiais naquilo que conhecemos hoje como constelações.
A cruz do zodíaco, uma das mais antigas imagens da humanidade, representa o trajecto do sol  através das 12 maiores constelações no decorrer de um ano. Também representa os 12 meses do ano, as 4 estações, solstícios e equinócios.
O termo zodíaco está relacionado com o facto das constelações serem antropomorfismos, ou personificações, como pessoas ou animais. Por outras palavras, as primeiras civilizações, não só seguiam o sol e as estrelas, como também as personificavam através de mitos que envolviam os seus movimentos e relações.
O sol, com o seu poder criador e salvador, foi também personificado à semelhança de um deus todo-poderoso, conhecido como deus sol, “filho de deus”, luz do mundo, salvador da humanidade. Igualmente, as 12 constelações representam lugares de viagem para o deus sol e foram nomeados, e normalmente representados por elementos da natureza que aconteciam nesses períodos de tempo, por exemplo, Aquarius, o portador da água que traz as chuvas da primavera.
No Egipto, Horús é o deus sol por volta de 3000 A.C.. Ele é o sol, antropomorfizado e a sua vida é uma série de mitos alegóricos que envolvem o movimento do sol no céu. Dos antigos hieróglifos egípcios, conheceu-se muito sobre este messias solar, por exemplo, Horús, sendo o sol ou a luz, tinha como inimigo o deus Set, e Set era a personificação das trevas ou noite. Metaforicamente falando, todas as manhãs Horús ganhava a batalha contra Set, enquanto ao fim da tarde, Set conquistava Horús e o enviava para o mundo das trevas. É importante frisar que “trevas vs luz” ou “bem vs mal” tem sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada em muitos aspectos.
No geral, a história de Horús é a seguinte:
Horús nasceu a 25 de dezembro da virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela ao leste, que por sua vez, foi seguida por 3 reis em busca do salvador recém-nascido. Aos 12 anos, era uma criança prodígio, aos 30 foi batizado por uma figura conhecida por Anup e assim começou o seu reinado. Horús tinha 12 discípulos e viajou com eles, fazendo milagres tais como curar os enfermos e andar sobre a água. Horús também era conhecido por vários nomes tais como A verdade, A luz, O filho adorado de deus, O bom pastor, O cordeiro de deus, entre muitos outros.
Depois de ser traído por Tifão, Horús foi crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois.
Várias culturas mundiais e muitos outros deuses encontrados têm a mesma estrutura mitológica. Exemplos como Attis, da Phyrigia, nasceu da virgem Nana, a 25 de dezembro, crucificado, colocado no túmulo e 3 dias depois ressuscitou.
Krishna da Índia, 900 A.C, nasceu da virgem Devaki com uma estrela no ocidente assinalando a sua chegada, fez milagres em conjunto com os seus discípulos e após a morte, ressuscita.
Dionysus da Grécia, 500 A.C., nasce de uma virgem a 25 de dezembro, foi um peregrino que praticou milagres tais como transformar água em vinho e é referido como rei dos reis, filho prodígio de deus, alfa e ómega, entre muitos outros nomes. Após a sua morte, ressuscitou.
Mithra da Pérsia, 1200 A.C., nasceu de uma virgem a 25 de dezembro, teve 12 discipulos e praticou milagres. Após a sua morte foi enterrado e 3 dias depois, ressuscitou. Era também referido como A verdade, A luz, filho de deus entre muitos outros.
Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era um domingo: Sunday = Sol+Dia, ou seja, dia do sol.
O que importa salientar com estes factos é que “existiram” inúmeros salvadores, de diferentes períodos, de todo o mundo, que preenchem as mesmas características. A questão mantém-se: porquê estes atributos? Porquê o nascimento de uma virgem num 25 de dezembro? Porquê a morte e a ressurreição após 3 dias? Porquê os 12 discípulos ou seguidores?
Para descobrir as respostas a estas perguntas, vamos examinar o mais recente dos messias solares, Jesus Cristo.

Jesus cristo, o deus sol.

Jesus Cristo nasceu da virgem maria num 25 de dezembro em Belém (Bethlehem), foi anunciado por uma estrela a ocidente, que seria seguida por 3 reis magos para encontrar e adorar o salvador. Tornou-se pregador aos 12 anos e aos 30 foi baptizado por João Baptista, e assim começou o seu reinado.
Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres, tais como curar pessoas, andar sobre a água, ressuscitar mortos, transformar água em vinho e também foi conhecido como rei dos reis, filho de deus, a luz do mundo, alfa e ómega, cordeiro de deus entre muitos outros. Depois de ser traído pelo seu discípulo Judas e vendido por 30 pratas, foi crucificado, colocado num tumulo, 3 dias depois ressuscitou e ascendeu aos céus.
Primeiro de tudo a sequencia do nascimento é completamente astrológica. A estrela no ocidente é Sirius, a estrela mais brilhante no céu nocturno, que, a 24 de dezembro alinha com as 3 estrelas mais brilhantes na cintura de Orión. Estas 3 estrelas são chamadas hoje o que também eram chamadas naquele tempo: 3 reis (3 marias em português).
Os 3 reis e a estrela mais brilhante, Sirius, todas apontam para o nascer do sol no dia 25 de dezembro. Esta é a razão pela qual os 3 reis “seguem” a estrela a leste, numa ordem, para se direcionarem ao nascer do sol. A virgem maria é a constelação virgem, em latim virgo. O antigo símbolo para virgo é um “M” alterado, isto explica porque o nome de Maria tal como outras progenitoras virgens como a mãe de Adónis, Mirra, ou a mãe de Buddha, Maya, começa com um M. Virgo (constelação da virgem) também é referida como a “casa do pão”e a representação de Virgo é uma virgem segurando um feixe de espigas de trigo. Esta “casa do pão” e o seu símbolo das espigas de trigo representam agosto e setembro, época das colheitas. Por sua vez, Bethlehem (Belém), é, na sua tradução “A casa do pão” . Bethlehem é também a referencia à constelação da virgem, um lugar no céu e não na Terra.
Existe outro fenómeno muito interessante que ocorre a 25 de dezembro que é o solstício de inverno. Do solstício de verão ao solstício de inverno, os dias tornam-se mais curtos e frios e na perspectiva de quem está no hemisfério norte, o sol parece mover-se para sul aparentando ficar mais pequeno e fraco. O encurtar dos dias e o fim das colheitas conforme se aproxima o solstício de inverno, simboliza a morte, a morte do sol. Pelo vigésimo segundo dia de dezembro, o falecimento do sol estava completamente realizado, tendo na verdade o sol movido continuamente para sul durante 6 meses, faz com que atinja o seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa: O sol deixa aparentemente de se movimentar para sul, durante 3 dias, e durante estes 3 dias de pausa, o sol reside nas redondezas das constelações de cruzeiro do sul, constelação de crux ou alfa crucis (constelações que formam uma cruz). Depois deste período, em 25 de dezembro, o sol move-se 1 grau, desta vez para norte, perspectivando dias maiores, calor e a primavera. E assim se diz que o sol morreu na cruz (constelação de Crux), esteve morto por 3 dias, apenas para ressuscitar ou nascer mais uma vez.
Esta é a razão pela qual jesus e muitos outros deuses do sol partilham a ideia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito da ressurreição – É o período de transição do sol antes de mudar na direcção contrária no hemisfério norte, trazendo a primavera e assim a salvação.
Todavia, eles não celebram a ressurreição do sol até ao equinócio da primavera, ou páscoa. Isto acontece porque no equinócio da primavera, o sol domina oficialmente o mal, as trevas, assim o período diurno se torna maior que o nocturno, e o revitalizar da vida na primavera emerge.
Provavelmente a analogia mais óbvia de todas neste simbolismo astrológico à volta de Jesus, são os seus 12 discípulos. Eles são simplesmente as 12 constelações do zodíaco, com Jesus, sendo o sol, viajando juntos. De facto, o numero 12 está sempre presente ao longo da Bíblia – 12 tribos de Israel, 12 irmãos de José, 12 juízes de Israel, 12 grandes patriarcas, 12 profetas, 12 reis de Israel, 12 príncipes de Israel, Jesus no templo às 12, etc.
O livro da Bíblia está relacionado com a astrologia mais do que com qualquer outra coisa. É um livro alegórico, que nunca poderia ser levado à letra. Ele explica rotinas do sol, estações, constelações e não o que os padres pregam nas igrejas.
Voltando à cruz do Zodíaco , o elemento figurativo da vida é o sol. Isto não era apenas uma mera representação artística ou ferramenta para seguir os movimentos do sol, era também um símbolo espiritual pagão, uma logografia similar à cruz cristã. A cruz não é um símbolo do cristianismo, é uma adaptação pagã da cruz do zodíaco. Esta é a razão pela qual jesus nas primeiras representações era sempre mostrado com a sua cabeça na cruz, porque Jesus é o sol, filho de deus, luz do mundo, o salvador a erguer-se, que renascerá, assim como o faz todas as manhãs, a glória de deus que defende contra as forças das trevas, assim como renasce a cada manhã, e que pode ser “visto através das nuvens”, “lá em cima no céu”, com a sua “coroa de espinhos”...ou raios de sol. Estas são todas referencias da Bíblia.
Agora, nas muitas referencias astrológicas ou astronómicas da Bíblia, uma das mais importantes tem a ver com o conceito de “Eras”. Através das escrituras há inúmeros referencias a essa “Era”. Para compreender isto, precisamos primeiro de estar familiarizados com o fenómeno da precessão dos equinócios. Os antigos egípcios, assim como outras culturas antes deles, reconheceram que aproximadamente de 2150 em 2150 anos o nascer do sol durante o equinócio da primavera, ocorria num diferente signo do zodíaco. Isto tem a ver com a lenta oscilação angular que a Terra têm quando roda sobre o seu eixo, é chamado de precessão porque as constelações vão para trás, em vez de permanecerem no seu ciclo anual normal. O tempo que demora cada precessão através dos 12 signos é de 25 765 anos. Este ciclo completo é chamado também de “Grande ano”, e algumas civilizações ancestrais sabiam-no e referiam-se a cada ciclo de 2150 anos como “Era”.
De 4500 A.C. a 2150 A.C. foi a “Era do touro”. De 2150 A.C. a 1 D.C., foi a “Era de Áries”, finalmente de 1 D.C. a 2150 D.C. é a “Era dos peixes”, a Era em que permanecemos nos dias de hoje. E por volta de 2150, entraremos na nova Era, a “Era do aquário”.
A bíblia refere-se, por alto, ao movimento simbólico durante 3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta. No velho testamento, quando Moisés desce o monte Sinai com os 10 mandamentos, ele está perturbado ao ver a sua gente a adorar um bezerro dourado. De facto, ele até partiu as pedras dos 10 mandamentos e disse a todos para se matarem uns aos outros para purgarem o mal. A maior parte dos estudiosos da Bíblia atribuem esta ira de Moisés ao facto de os israelitas estarem a adorar um falso ídolo, ou algo semelhante. A realidade é que o bezerro dourado é Taurus (touro), e Moisés representa a nova Era de Áries. Esta é a razão pela qual os judeus ainda hoje assopra com o chifre do carneiro. Moisés representa a nova Era de Áries e perante esta, todos têm de largar a velha.
Outras divindades antigas como Mithra marcam esta transição também. Mithra um deus pré cristão mata o touro, na mesma linha simbólica. Continuando a linha das Eras, Jesus é a figura portadora da Era seguinte à de Áries, a Era dos peixes, ou dos 2 peixes. O simbolismo de peixes é abundante no novo testamento,  por exemplo: “Jesus alimentou 5000 pessoas com pão e 2 peixes.” “No inicio enquanto caminhava ao longo de Galileia, conhece 2 pescadores, que o seguem.”
Percebe-se agora o símbolo que muita gente cola nas traseiras dos seus carros, com um peixe a dizer “Jesus vive” ou “Jesus-fish”. Muitos poucos percebem na realidade o que realmente significa. É um simbolismo astrológico pagão para o reinado do sol durante a Era dos peixes. Jesus assumiu também que a data do seu nascimento é também a data do inicio desta Era.
Em Lucas 22:10 quando Jesus é questionado pelos seus discípulos quando será a próxima passagem depois de ele ir embora, Jesus responde: “Eis que quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água, segui-o até à casa em que ele entrar.” Esta escritura é de longe a mais reveladora de todas as referencias astrológicas. O homem que leva um cântaro de água é Aquarius, o portador da água, que é representado com um homem a despejar uma porção de água. Ele representa a Era depois de peixes, a Era de Aquarius. Quando o sol (filho de deus) sair da Era de Peixes (Jesus), entrará na casa de Aquarius, e Aquarius é depois de peixes na precessão dos equinócios. Tudo o que Jesus diz é que depois da Era de Peixes chegará a Era do aquário.
Todos nós já ouvimos falar sobre o fim do mundo. Á parte o lado cartoonista explícito no livro do apocalipse, a espinha dorsal nesta ideia surge em Mateus 28:20, onde Jesus diz: “Eu estarei convosco até ao fim do mundo”. Contudo, na tradução inglesa da Bíblia, a palavra “world” (mundo) está mal traduzida, no meio de outras más traduções. A palavra realmente usada era “aeon”, que significa “Era”. Correctamente é “Eu estarei convosco até ao fim da Era”. Na tradução portuguesa também existe este erro. No fundo é verdade, Jesus como personificação solar da Era de peixes irá acabar quando o sol entrar na Era do Aquário. Todo o conceito de fim dos tempos e do fim do mundo deriva de uma má interpretação desta alegoria astrológica.
Vamos lá dizer isso a aproximadamente 3 mil milhões de cristãos que acreditam que o fim do mundo está próximo. Além disso, o facto de Jesus, ser literal e astrologicamente um híbrido, só demonstra o quão plágio do deus-sol Hórus do Egipto, Jesus é. Por exemplo, inscrito à 3500 anos atrás, nas paredes do templo de Luxor no Egipto, estão imagens da enunciação, da imaculada concepção, do nascimento e da adoração a Hórus. As imagens começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar Hórus, que Nef, o espírito santo irá engravidar a virgem, e depois o parto e a adoração. Lembrem-mo-nos que isto aconteceu 15 séculos antes do cristianismo. Na verdade, as semelhanças entre Hórus e Jesus são imensas e é evidente que as 2 tem grandes ligações.
O plágio continua, a história de Noé e da sua arca é tirada directamente das tradições. O conceito de dilúvio é ubíquo em todas as antigas civilizações, em mais de 200 diferentes citações em diferentes períodos e tempos, contudo, não será preciso ir muito além da fonte pré cristã para encontrar a epopeia de Gilgamesh escrita em 2600 A.C.. Esta história fala sobre grandes inundações ordenadas por deus, uma arca com animais salvos, e até mesmo o libertar e o retornar da pomba, entram em concordância com a história bíblica, entre muitas outras semelhanças.
Depois temos a história plagiada de Moisés. Sobre o nascimento de Moisés, diz-se que ele foi colocado numa cesta de cana e lançado ao rio para evitar um infanticídio, ele foi mais tarde salvo pela filha dum rei e criado por ela como um príncipe. Esta história do bebé numa cesta foi retirada do mito de Sargão de Akkad por volta de 2250 A.C.. Depois de nascer, Sargão foi posto numa cesta de rede para evitar um infanticídio e lançado ao rio. Foi depois salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia. Além disso, Moisés é conhecido como legislador, portador dos 10 mandamentos, e da lei mosaica. Contudo, a ideia de a lei ser passada de um deus para um profeta numa montanha é também antiga. Moisés é somente um legislador numa longa linha de legisladores na história mitológica. Na Índia, Manou foi o grande legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao monte Ida, onde Zeus lhe deu as 6 leis sagradas. Enquanto que no Egipto, Mises tinha nas suas pedras tudo o que deus lhe disse.             
Manou, Minos, Mises, Moisés...
E no que diz respeito aos 10 mandamentos, foram retiradas a papel químico do “feitiço 125 do livro dos mortos” do antigo Egipto. O que dizia o Livro dos mortos? “Eu nunca roubei” tornou-se “Não roubaras”,  “Eu nunca matei” tornou-se “Não matarás”, “Eu nunca menti” tornou-se “Nunca levantarás falsos testeminhos” e por ai adiante.
No fundo, a conclusão que podemos tirar é que a religião Egípcia é a base fundamental para a teologia Judaico-cristã. Vejamos, Baptismo, vida depois da morte, julgamento final, imaculada concepção, ressurreição, crucificação, a arca da aliança, circuncisão, salvadores, comunhão sagrada, o dilúvio, páscoa, natal, a passagem e muitas outras coisas e atributos são ideias egípcias, nascidas muito antes do cristianismo ou judaísmo.
Justin Martyr, um dos primeiros historiadores e defensores cristãos, escreveu:
“Quando nós (cristãos) dizemos que, Jesus Cristo, nosso mestre, foi produzido sem união sexual, morreu e ressuscitou e ascendeu aos céus,  nós não propomos nada de muito diferente do de aqueles que propõem e acreditam tal como nós, nos filhos de Júpiter.”
Numa escrita diferente, Justin Martyr diz:
“Ele nasceu de uma virgem, aceite isto em comum com o que você acredita dos perseus.”
É óbvio que Justin e outros cristãos cedo souberam como o cristianismo era semelhante a outras religiões pagãs. Contudo, Justin tinha uma solução:”Para além de tudo o que sabemos, o diabo era quem mandava nessas ideias.” Ou seja, para ele o diabo era o responsável por essas semelhanças, ele teve a malícia de chegar primeiro que Cristo, e criar estas características para o mundo pagão.

“Cristianismo fundamentalista, fascinante. Estas pessoas pensam realmente que o mundo tem apenas 12 000 anos. Eu perguntei-lhes: “Ok, e os fosseis dos dinossauros?”” Eles responderam: Fosseis de dinossauro? Deus colocou-os lá para testar a nossa fé!” Eu acho é que o teu Deus te colocou aqui para testar a minha fé meu!”

Bill Hicks
Comediante

A bíblia não é nada mais do que um híbrido literário astro-teológico, tal como todos os mitos religiosos que os antecederam. De facto, o aspecto da transferência de atributos, de umas personagens para as outras é facilmente reconhecida no próprio livro em si. No velho testamento há a história de Josué. Josué era um protótipo de Jesus. Josué nasceu de um milagre, Jesus nasceu de um milagre. Josué tinha 12 irmãos, Jesus tinha 12 discípulos. Josué foi vendido por 30 moedas de prata, Jesus foi vendido por 30 moedas de prata. O irmão “Judah” sugere a venda de Josué, o discípulo “Judas” sugere a venda de Jesus. Josué começa os seus trabalhos aos 30, Jesus também começa aos 30. Os paralelismos continuam e só não vê quem nao quer.
Além disso, haverá algum registo não bíblico da existência de Jesus filho de Maria, que viajou com 12 seguidores e curou pessoas? Existiram muitos historiadores que viveram no mediterrâneo durante esse mesmo período e até mesmo após a presumível morte de Jesus. Quantos desses historiadores fizeram relatos sobre a sua figura? Nenhum. Porém, para sermos justos, não significa que os defensores da existência de Jesus nunca tenham reclamado o contrario. 4 são particularmente referidos como pioneiros sobre a teoria da existência de Jesus, Plínio “o jovem”, Suetónio e Tácito foram os 3 primeiros. Cada uma das suas máximas consistem em apenas algumas frases em que na melhor das hipóteses se refere a Christus ou Cristo e que na realidade não é um nome mas sim uma titulação, significa “escolhido”. A quarta fonte é Josefo, cujos documentos ficaram provados terem sido falsificados séculos atrás e para o infortúnio da humanidade ainda são vistos como verdadeiros.
É sensato pensar que alguém que “renasceu dos mortos, “ascendeu” ao reino dos céus e praticou milagres tenha sido personagem frequente nos registos históricos. Não acontece isso, porque uma vez pesadas as evidências, há grandes probabilidades da figura conhecida como Jesus, nunca ter existido. 

“A religião Cristã é uma paródia à adoração do sol, onde colocaram um homem chamado Jesus Cristo em seu lugar e começaram a entregar a essa personagem a devoção que entregavam ao sol.”

Thomas Paine
Político britânico

“Não queremos ser indelicados, mas temos que ser factuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente correctos, naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro: o cristianismo simplesmente não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi apenas uma história romana, desenvolvida politicamente”

Jordan Maxwell
Investigador

A realidade consiste em que, Jesus foi a divindade solar do sector gnosticista cristão e tal como outros deuses pagãos, era uma figura MÍTICA.
Foi sempre o poder político que procurou monopolizar a figura de Jesus para controlo social.  Em 325 D.C. em Roma, o imperador Constantino reuniu o “concílio ecuménico de Niceia” e foi durante esta reunião que as doutrinas politicas com motivação cristã foram estabelecidas, e assim começou uma longa história de derramamento de sangue e fraude espiritual. Nos 1600 anos que se seguiram, o vaticano dominou politicamente e com mão de ferro toda a Europa , conduzindo-a a um período de obscurantismo através de eventos como as cruzadas e a santa inquisição onde o conhecimento era um privilégio apenas da Igreja. Cristianismo, bem como todas as crenças teístas, são a fraude desta Era, serviu para afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira uns dos outros. Sustenta a submissão cega do ser humano à autoridade, reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que “deus” controla tudo, e que por sua vez os crimes terríveis podem ser justificados em nome da perseguição divina, e o mais importante, dá poder aqueles que sabem a verdade e usam o mito para manipular e controlar sociedades.
O mito religioso é o mais poderoso dispositivo jamais criado, e serve como base psicológica para que outros mitos floresçam ou o justifiquem.

“Religião não pode consertar a humanidade porque religião é escravidão”

Robert Ingersoll
Político americano

Um mito é uma falsa ideia que é amplamente seguida. Aprofundando, no contexto religioso, um mito opera como uma história que guia e mobiliza povos. O essencial não está na credibilidade da história mas sim na forma como ela funciona, e uma história não funciona se não tiver nenhuma comunidade ou nação que acredite nela. Nunca será matéria de debate o questionamento da veracidade da história sagrada, e quem a questionar nunca terá a participação dos guardiães dessa fé em debate com eles. Os questionadores serão ignorados, ou denunciados como hereges e blasfemos.

“As instituições religiosas sempre estiveram na base de toda a porcaria deste mundo. As instituições religiosas são postas neste mundo, pelas mesmas pessoas que governam a tua vida e a tua educação corrupta, que preparam cartéis de bancos internacionais, porque os nossos “mestres” não dão a mínima para ti e para a tua família, tudo o que eles se preocupam e com que sempre se preocuparam é controlarem o mundo inteiro. Nós fomos desviados da verdadeira e divina presença do universo que os homens têm chamado de “Deus”. Eu não sei o que Deus é, mas tenho a certeza do que ele não é, e até que estejas preparado para olhar para a realidade e ir até onde for preciso, independentemente de onde nos possa conduzir, mesmo que queiras enfiar a cabeça na areia ou queiras jogar na equipa que está a ganhar, chegará um ponto em que irás descobrir que tens brincado com a justiça divina. Quando mais educas a tua mente, mais compreendes as origens de tudo , mais óbvias se tornam as coisas e começas a ver mentiras por todos os lados. Tens de saber a verdade, procurar a verdade e a verdade vai-te libertar.”

Jordan Maxwell
Investigador

“Devem achar difícil... aqueles que nos impõem autoridade como uma verdade, em vez da própria verdade como autoridade”

G. Massey
Egiptólogo






Este artigo foi feito não para insultar ou ridicularizar as crenças das pessoas, mas sim para criticar aqueles que usam as crenças das pessoas para manipulação e controlo. Cada um é livre de acreditar no que quiser, pois é um dos muitos aspectos de uma sociedade livre. Neste artigo é apenas disponibilizada informação e factos verdadeiros que possam funcionar como ajuda.

Obrigado